segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Resenha ~ Os Miseráveis - Victor Hugo
Olá galera, tudo bem? Hoje eu falo do livro "Os Miseráveis", de Victor Hugo, esta edição fora adaptado por Walcyr Carrasco. Este livro é, e creio que por muito tempo será o meu predileto na estante. Eu ganhei de uma pessoa muito especial, que considero muito, mesmo que eu não demonstre. Tenho um profundo carinho tanto pelo livro como que pelo o que ele representa. (Obrigada Marcelo♥)
Em 1795, a irmã de Jean Valjean enviuvou, e viram-se com sete crianças e nenhuma comida. O padeiro da aldeia ouviu um barulho, e pelo buraco feito na janela, Jean pegou um pão. Fora condenado por cinco anos, tentou fugir, e pegou mais 3 anos, e depois 5, até que cumprisse 19 anos por roubar um pão. Enfim estava livre, por 19 anos em vez de um colchão, tivera uma tábua
Após vir de muito longe, Jean Valjean tentou hospedar-se em duas estalagens, mas nenhuma quis recebê-lo. Fez do banco da praça sua cama e das estrelas seu abrigo. Uma marquesa que passara, viu o homem e o aconselhou que fosse pedir abrigo na casa ao lado, e ele assim o fez. A porta se abriu, e Monsenhor Benvindo o recebeu, deu-lhe uma cama e comida.
No meio da noite, Jean lembrou-se dos talheres de prata usados no jantar, resolveu roubá-los e fugir. De manhã, a polícia bateu a porta do Bispo com o prisioneiro. Aquele, saudou Valjean e disse à policia que deu os talheres a ele, mas que este esqueceu de levar também os castiçais. A polícia o libertou e comovido pela bondade do cristão, partiu a fim de fazer o bem com o dinheiro que furtara.
Fantine, uma costureira, era alegre e gostava de rir; teve um namorado e a ele entregou-se completamente, deste romance nasceu Cosette. Depois de ser abandonada, seguiu viagem até sua terra natal. Sem condições de criar a filha, deixou-a a um casal donos de uma taberna, os Thénardier. Fizeram um acordo, o qual referia-se que a menina seria cuidada, enquanto a moça mandasse dinheiro suficiente para as despesas. A mãe começou a trabalhar numa fábrica, mas fora demitira após descobrirem que ela tinha uma filha. Cosette transformou-se na criada, enquanto Fantine teve de vender os cabelos e os dentes para mandar dinheiro aos Thénardier.
Não bastasse isso, teve de prostituir-se para render-se à extorsão. Fora agredida e revidou, sendo presa, e minutos depois liberada pelo então prefeito Madeleine, o dono da fábrica a qual fora demitida. Javert, o inspetor desconfiado, denunciou-o como o fugitivo Jean Valjean. Após o encontro com o Bispo, dois anos antes, mudou de nome e dedicou-se a uma vida honesta. Confundido com Jean Valjean, um homem seria julgado e condenado a prisão perpétua. Depois de tanta caridade, não poderia deixar que alguém fosse condenado em seu lugar. O prefeito fora até o julgamento e confessou ser o verdadeiro fugitivo, mas não fora preso, já que os presentes estavam extasiados com o fato.
Fantine, a véspera de morrer no hospital fora visitada pelo prefeito, que prometeu cuidar de sua filha Cosette. Javert o esperava do lado de fora do quarto, e levou-o até a prisão. De volta aos trabalhos forçados, conseguiu escapar caindo no mar, foi dado como morto, mas o cadáver não fora encontrado.
Cosette, já com 8 anos, fora visitada por um homem, que a presenteou com uma boneca enquanto Thénardier lhe davam apenas ordens e surras. O homem a levou embora, tendo que pagar grande quantia ao casal. Viveu por algum tempo numa cidade perto, mas logo fora descoberto novamente por Javert. Fugiu depressa com Cosette, e pularam o muro de um convento. A menina pôde ser educada no convento, e Jean fora admitido como jardineiro, ajudado por um homem que teve sua vida salva por ele a alguns anos atrás.
Nove anos depois destes fatos, Marius, filho de um soldado, nunca teve notícias do pai. Ao morrer, deixou uma carta testamentária que pedia que sempre fizesse bem ao Thénardier, pois este salvara sua vida (na verdade tentara assaltá-lo, mas nunca soube-se). Marius ouviu que seus vizinhos planejavam um golpe contra o senhor que cuidava de Cosette. Correu ao posto policial e contou tudo, eles o aconselharam a atirar para o alto com uma pistola quando estivesse tudo pronto. O casal levou o velho até a casa, e revelaram ser os Thénardier, Marius ouviu e ficou aflito. Não sabia se cumpria a última vontade do pai ou deixaria um crime acontecer. A confusão formou-se, e Javert apareceu na porta da família de vigaristas, chamou-se pela vítima, mas ninguém respondeu.
A família fora presa, mas o patriarca conseguira fugir, e já procurava Jean novamente. Éponine, filha de Thénardier, notou a movimentação do pai e alertou Valjean com um bilhete: "mude-se", por amor à Marius, que panejava fugir com Cosette. Uma rebelião sangrenta iniciou-se em Paris, e Marius por amor à pátria, lutara por tal guerra.
Javert fora capturado pelos rebeldes na barricada, condenado a ser executado, Jean Valjean pediu este privilégio. Porém, levou-o a um lugar seguro e libertou-o. Marius fora atingido e caiu, Jean percebera e correu a socorrê-lo, andou pelas ruas e percebeu que seria difícil carregá-lo pelo solo, então fora pelo esgoto. Na galeria, encontrara Thénardier com seus comparsas, extorquiu Jean sem saber que era ele, a fim de deixá-lo passar. Na saída, encontrou Javert, o inspetor concordou em levar Marius até o avô, e depois faria de Jean o que quisesse. Javert, confuso pulou ao rio, suicidou-se.
Marius esteve entre a vida e a morte, seu avô cuidou-o, e quando melhorou, pôde enfim se casar com Cosette. Jean contou de todos os anos que vivera como forçado, e pediu a Marius que deixasse visitar a filha, mas este não achou conveniente. E por muito tempo Jean fora separado da tão amada filha. Thénardier fora até a casa de Marius, a fim de alertá-lo que durante a guerra, Jean assassinara um rapaz rico e o jogara no rio, mas acabou por inocentá-lo. Jean salvara a vida de Marius. Cosette e Marius correm até a casa do ancião, a fim de reconciliar-se a base do perdão.
O livro Os miseráveis, mesmo tendo sido escrito no século 19 mantém uma história atemporal. Embora esta seja a versão resumida do grande livro escrito por Victor Hugo, demonstra claramente as relação do homem. É um enredo encobertos por fugas e ações amorais para um fim maior. Victor procurou mostrar o sofrimento do homem, e como ele lida com as circunstancias. Um homem que sofrera a vida toda teve espaço em seu coração para amar, e se tornar melhor com isso. Mesmo depois de tudo que passaram, os personagens não perderam a esperança, e procuraram fazer um futuro, e não esperar por ele. A bondade de Jean se contrapõe a má índole dos Thénardier. Mesmo tendo sido criada pela família de vigaristas, e sendo forçada a ser uma marginal, Éponine pôde fazer um gesto de gratidão devido à afeição que sentia por Marius. Victor Hugo em seus livros, demonstra os sentimentos mais profundos dos personagens, sejam eles bons ou ruins.
Espero que tenham gostado, não se esqueçam de deixar um comentário! Beijinhos, até mais.
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