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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Resenha: Os Quatro Grandes - Agatha Christie

Olá galera, como estão? Hoje a resenha é de uma autora que eu sou apaixonada. Publicado em 1927 como The Big Four, é protagonizado pelo detetive Hércule Poirot, Capitão Hastings e pelo Inspetor Japp. Segundo informações, a origem da obra são vários contos anteriormente publicados na revista The Sketch, unidos de forma mais ou menos artificial.


Título: Os Quatro Grandes
Título Original: The Big Four
Autora: Agatha Christie
Tradução: Henrique Guerra
Páginas: 204
Editora: L&PM Pocket
ISBN:978-85-254-1894-4
Poirot está se preparando para sua primeira travessia transatlântica. O destino? A América Latina,mais precisamente o Rio. Mas pouco antes de embarcar, um homem invade a casa do investigador. O intruso se comporta como um louco, chamando por Poirot, rabiscando febrilmente o número 4 e balbuciando palavras desconexas. Até que, como num transe, começa a falar sobre os Quatro Grandes. Mas quem são eles? Uma organização clandestina? Hercule Poirot se vê em meio a uma intriga internacional, que envolve armas secretas, sequestros, laboratórios subterrâneos e fugas de tirar o fôlego.
Hastings, um velho amigo de Poirot decide lhe fazer uma visita. Já não se viam ha algum tempo, visto que estavam em continentes diferentes. Chegando lá, seu amigo é pego de surpresa, e já estava de malas prontas. Instantes depois, um homem desconhecido chega a casa de Poirot, dizendo palavras desconexas, que mais tarde descobriu-se tratar dos quatro grandes.

Ao longo do livro vamos descobrir que Os Quatro Grandes, são uma organização internacional, composta pelas pessoas mais influentes do mundo. Porém, ser influente não significa serem pessoas conhecidas, ou famosas. Poirot e seu amigo Hastings são pegos em diversas armadilhas, e em outras, deixam-se serem pegos. A cada contato vão conhecendo um pouco mais de seus inimigos, sem que eles saibam de sua estratégia.


Com a ajuda do Inspetor Japp, Poirot consegue várias informações que levarão a conclusão de quem seriam os membros dessa organização mortífera. Além de fazer algumas viagens, Hercule mexe seus pauzinhos, bolando uma arapuca para um dos integrantes. O que não dá certo, é nesses momentos em que o leitor fica aflito, tentando descobrir o que aconteceu ao nosso bom detetive.

Um calafrio percorreu minha espinha. A frieza maligna daquelas palavras destoava do fogo ardente daquele olhar. Ela estava insana, insana, com a insanidade dos gênios.
Ao longo da trama conhecemos várias pessoas que contribuem para desvendar a identidade daqueles que querem tomar o mundo para si. Tais pistas, que podem parecer irrelevantes, vão formando uma teia que culmina no ápice do livro.


Eu li esse livro nos intervalo que tinha na faculdade. É um livro bem interessante para relaxar, embora eu não conseguisse pegá-lo para ler mais do que 30 minutos. Alguns capítulos continham muita informação e eu ficava perdida. Já em outros só faltava passar a bola de feno de tão parado.

O final foi surpreendente, eu estava toda orgulhosa de mim pensando que descobri o que aconteceria, quando na verdade eu fui enganada juntamente com os quatro grandes. Há momentos em que o Hastings faz as descobertas, então Poirot o elogia, o que o deixa todo faceiro. Gostei dessa lealdade entre os dois amigos, e gostei também de conhecer um pouco mais de Poirot.

E vocês, o que acharam? Leriam esse livro? Deixe um comentário!

sexta-feira, 6 de março de 2015

5 Escritoras para ler antes de morrer



Para que nós comemorássemos o Dia da Mulher, muita luta teve de ser feita. Embora tenha perdido seu caráter original de relembrar a luta das mulheres e passou a ser um dia festivo e puramente comercial, é preciso ser lembrado. Atualmente, no Brasil apenas 5% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres. Essa luta ainda não acabou. Que tal começar com a visibilidade feminina na literatura?
Simone de Beauvoir 

A parisiense nascida em 1908, foi além de escritora, filósofa existencialista e feminista francesa. Grande parte de sua obra tem caráter feminista, com uma análise aprofundada no papel das mulheres na sociedade. Aos 41 anos, Simone publicou sua obra prima: O Segundo Sexo. É uma obra de inspiração, fundamental para descortinar a maneira pela qual as mulheres são criadas justamente para serem menos que os homens. O livro foi acusado por moralistas conservadores de ridicularizar os homens. A obra foi recebida com muitas críticas, já que não se era comum tratar de temas como maternidade e sexualidade (mesmo no cenário pós-guerra). Não era corriqueiro que as mulheres tivessem voz.
Joanne Rowling
(J.K. Rowling)


Escritora britânica de ficção, é autora dos sete livros da premiada série Harry Potter, Morte Súbita e de dois livros sob o pseudônimo masculino de Robert Galbraith, O Chamado do Cuco e O Bicho da Seda. Poucos sabem, mas ela recebeu o conselho da editora para que abreviasse seu nome, e usasse apenas iniciais para que assim eles também atraíssem a atenção masculina.

Jane Austen
Escritora inglesa do século XVIII, é conhecida por diversos livros, dentre eles Orgulho e Preconceito, que se tornou um clássico. Em Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito), surge um debate entre os personagens sobre o que era comum acerca de uma dama ideal. Para a aristocracia, uma boa dama era aquela que dava bons exemplos, era culta e falava vários idiomas, entendia de música, tenha carisma e uma expressão a favoreça (beleza). Diante disso, Jane colocou em xeque tal pensamento, ao questionar como uma mulher teria todas essas qualidades ao mesmo tempo, e responde: "Não duvido que conheçais apenas uma dezena; duvido que conheçais alguma". Pertencente à nobreza agrária, Austen começou Persuasão em agosto de 1815, mas um ano depois começou a se sentir mal, suas últimas palavras foram: "Não quero nada mais que a morte".


Clarice Lispector 


Se consagrou como escritora, contista, jornalista e ensaísta, tornando-se uma das figuras mais influentes da literatura brasileira e sendo considerada uma das principais influências da nova geração de escritores brasileiros. Nascida na Ucrania, naturalizada brasileira, fazia questão de declarar: Sou pernambucana. A Hora da Estrela, Laços de Família e Perto do Coração Selvagem fazem parte de suas principais obras.Em sua obra, teve o objetivo de atingir a parte mais profunda da mente. Suas histórias não partem do tempo cronológico, e sim do psicológico. Em grande parte dos livros a personagem é feminina, dando enfoque ao monólogo interior. As personagens descobrem-se através de uma epifania, o que fará despertar da vida, levando-a ao desequilíbrio e mudá-la completamente.

Agatha Christie 


Escritora britânica, destacou-se por seus romances policiais e passou a ser chamada popularmente de Rainha do Crime e/ou Dama do Crime, tendo publicado mais de 80 livros. Ao todo, 12 das obras citam a personagem feminina Miss Marple, uma detetive já velha e solteirona que desvenda os mais difíceis mistérios. Miss Marple nunca trabalhou porém sempre foi independente, as vezes, é considerada confusa e caduca, mas desmente tal afirmação quando desvenda os mistérios, mostrando ter uma mente lógica e afiada. Para resolver os mistérios, a anciã utiliza de seus conhecimentos sobre a natureza humana, tal qual suas fraquezas, forças e truques.

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