(Foto:Divulgação)
Muitas foram as críticas aos livros e quando foi lançada a adaptação para o cinema, elas dobraram. O filme não é uma cópia do livro, como muitos leitores teimam em pensar sobre a palavra "adaptação". O longa nada mais é do que algumas das cenas compactadas do livro, o qual não é nada demais, senão um livro qualquer.
Clichê ou não, o livro retrata uma história de amor um tanto quanto escura (Segundo a visão da autora). Ambos constroem uma relação que inspira sentimentos, mesmo que diferentes. Anastasia e Chistian criam uma ligação de sentimentos inesperados, o que dá um tom a mais à história.
Assim como todo romance, deve haver um conflito, este é o fato do Sr Galã ter um gosto peculiar. O livro foi escrito exatamente para que as mulheres se apaixonem por Grey, com seu jeito preocupado e elegante. Mas, nem sempre é o que acontece.
Somos levados a crer em falsas verdades, fazendo-nos acreditar que podemos ser Anastasia Steele e encontrar um Chsitian Grey, mas o que ninguém diz, é que isso pode não ser possível. E exatamente por isso é que o filme ficou tão famoso. O marketing está no fato de que uma mulher possa mudar o homem através do amor. Bobagem ou não, renderam muitos milhões.
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Repito: O livro é uma ficção. Há um certo "que" de fantasia quando se fala desse livro. As mulheres querem se sentir desejadas, e querem também controlar. Mas pera, não seria o homem o controlador nesta fantasia toda? As mulheres, público alvo, também têm fantasias, sempre tiveram, elas só não eram muito comentadas.
Vários foram os movimentos feministas a respeito de tal dominação apontada no filme, mas livros eróticos vêm sendo escritos há tempos, a fim de diminuir o tabu pela sexualidade feminina. A indústria cultural se inspira na liberdade que as mulheres buscam, a modo de empurrar produtos ao invés de se comprometerem com a causa.
Porém, isso não faz de Fifity Shades of Grey um livro ruim. Ele é aquilo que é, uma história clichê que acabou ganhando o mercado por conta do marketing acima das mulheres. Mulheres estas que sentem-se livres para ler aquilo que quiser, e se orgulhar disso.