sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Dica de Filme: A Teoria de Tudo


O filme foi baseado na obra escrita por Jane Wilde Hawking, 'Travelling to Infinity: My Life with Stephen' na qual ela descreve seu relacionamento com o físico Stephen Hawking; publicado atualmente pela Única Editora no Brasil. O filme teve 5 indicações ao Oscar 2015: Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Trilha Sonora.

A história inicia quando Jane e Stephen se conhecem e passam a construir uma relação cheia de encantos. Porém, uma descoberta muda a direção de tal afeição. O protagonista descobre estar com ELA, Esclerose Lateral Amiotrófica. Recentemente foi feito o "desafio do balde de gelo" para que pessoas ajudassem um fundo para pesquisas sobre a doença.

Diagnosticado com a doença, o médico lhe deu 2 anos de vida. Devastado, Stephen decide se fechar do mundo e se corroer em um buraco negro longe das pessoas que ama, incluindo Jane. É então que ela decide ficar com ele e fazer desse tempo mais do que esperado.


Dirigido por James Marsh e escrito por Anthony McCarten, o filme é fantástico. Eddie Redmayne recebeu o Oscar pela interpretação de Stephen Hawking e com louvor. Embora eu não conheça realmente a história do físico, o ator foi muito convincente. Desde os gestos, a forma de falar e se mover é muito semelhante ao que estamos habituados.

Jane mostrou-se uma mulher muito forte, interpretada por Felicity Jones. A atitude dela de continuar com Stephen e construir com ele a base de um relacionamento feliz mesmo diante da doença foi muito corajosa. Ela foi, de certa forma, muito importante para a história do físico.

O filme me emocionou do ínicio ao fim. É uma história muito triste porém com brechas para a felicidade. É encantador o modo como o drama foi retratado romanticamente. Principalmente as piadas de Hawking mesmo quando o assunto não é muito agradável, além dele estar sempre sorrindo no filme.


A produção do filme foi excelente. Tanto figurino como cenário foram perfeitos. Achei que a trilha sonora deixou um pouco a desejar. Creio que eles poderiam ter explorado mais algumas músicas, embora os momentos foram harmônicos às músicas escolhidas.

É muito nítida a troca de cores de acordo com as cenas. Em cenas que demandem mais amor, carinho e principalmente alegria são usadas tonalidades mais quentes, como o amarelo e o laranja. E em cenas que demanda mais tensão são utilizadas cores mais frias tal como o azul e ciano. Eu achei isso fantástico! Dá uma vivacidade maior ao filme.

Outra coisa de que gostei no filme foram os efeitos usados para demonstrar uma cena antiga. Como um sonho quase a ser esquecido, mas que fora feito questão de se lembrar. O foco das cenas também foi muito bem trabalhado, além das cenas em segundo plano. Você não fica preso somente à cena principal, porque ela dialoga juntamente com o fundo.


Ao final a mensagem que se fica, é que embora tenhamos dificuldades, é possível que se seja feliz. Sinceramente eu achei que Stephen seria um nerd tímido, mas se mostrou um rapaz brincalhão e alegre. "A Teoria de Tudo" não centra em um combate à doença, e sim à adaptação a ela. O filme centra em como devemos superar nossos próprios problemas, e não a doença em si.

Eu adorei esse filme, e com certeza recomendo. E vocês, já viram, o que acharam? Ficou com vontade de ver? Deixe um comentário!

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